sábado, 4 de julho de 2009

(Um soneto)

Os versos que a ti dedico são flores despetaladas
À espera do fruto verde que em pouco irá à mão.
Os ramos que o sustentam são nus, amarelos
Como a seiva que os irriga secreta e lentamente.

Os pincéis em repouso pelo aguado da tinta
Igualmente esperam pela cena a retratar
Aguarda, tu também, a maturação de meu afeto
E rubra se fará a natureza chamada morta.

Terminada tua tela quando já colhido for o fruto,
Deleite triplo teus sentidos sorverão:
A beleza da obra no cavalete ainda úmida,

O sabor adocicado a comprimir teus dentes
E o frescor da sombra que ainda agora deu abrigo
Às pétalas caídas para que o fruto ganhe corpo.

5 comentários:

Bazaga Poesia disse...

Oi.. sou o amigo da Sarah(conversamos no msn), aqui de JF... teu blog é muito rico... estarei sempre passando aqui... fique à vontade pra visitar o meu tb... grande abraço! Jr.

caronasodesaiacurta.blogspot.com

Unknown disse...

Oi, bem!!! rs
Continua show de bola isso aqui hein!
Ó só... dá um pulo no blog do João, ele abriu faz pouco tempo, mas já tem uma paradas muito maneiras!!
O link já tá lá no meu blog. Num botei aqui pq o link tá meio escroto (tenho que falar com ele sobre isso)

Bjão!!

PS.: Tive com o seu pai hoje e fiquei de te ligar no fim de semana pra gente fazer alguma coisa. Qualquer coisa me liga!!!

Carolina Lima disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Manu, indiquei dois selinhos pro seu blog, vai lá em http://klimalimao.blogspot.com/

carol

Carlos Mocelin disse...

Adorei seu blog Manu.

Se puder visita o meu blog.

carlosmocelin.blogspot.com

Beijos